quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O jornal Região de Leiria colocou-nos 4 questões às quais prontamente respondemos...

1 - Que empresas / sites e que actividades desenvolvem?
R: Para além de, disponibilizarmos a partir da recém-criada Incubadora D. Dinis em Leiria, o inovador portal de negócios online paravenda.net , outros grandes portais Web estão previstos. No entanto, não somos uma empresa de webdesign, somos uma empresa de formação e de serviços e soluções Web. Na Bigmall não fazemos sites, nós optimizamos sites! Damos as dicas, os truques ao dono do site ou da loja online para o melhorar, que por sua vez leva a consultoria ao seu webmaster ou à sua empresa de webdesign para que melhore o seu site, por isso actuamos na rectaguarda dos sites e das empresas que nos consultam para assim, ajudarmos a "vender online". Além disso, prestamos serviços de formação em Tecnologias de informação (Microsoft Office, Gestão de Projectos com Microsoft Project) Comércio electrónico e Webmarketing, Google adwords e optimization web enquanto consultores especialistas em posicionamento Web (Search Engine Optimization).

2 - Que retorno monetário mensal proporcionam, em média?
R: Atendendo a que o investimento de entrada neste inovador modelo de comércio electrónico é a custo zero, o retorno só pode ser 100% menos a comissão de venda.
Não temos uma comissão fixa pela venda, desenvolvemos uma fórmula inovadora aplicável a quase todos os modelos de negócios, à medida que o valor da venda aumenta a nossa comissão diminui, além disso a comissão de venda é constituída por uma parte fixa e por uma parte variável, sendo que a parte fixa da comissão funciona como uma taxa de publicidade que garante a promoção através do re-investimento em publicidade online.
As empresas aderentes só tem a ganhar pela adesão ao shopping www.paravenda.net pois não tem custos de adesão, nem mensalidades, e podem colocar produtos ilimitados nos canais respectivos, usufruindo ainda de um sistema de pagamentos VISA em servidores seguros (https://), que garante o recebimento à cabeça.
Na prática somos uma extensão do seu negócio, um vendedor comissionista da empresa que funciona 24h/dia. Existe no entanto um retorno que muita vezes não é mensurável, o facto do logótipo e da apresentação da empresa estar sempre em destaque, os contactos gratuitos e a exposição que a marca/ empresa beneficia por todo o branding no portal é uma excelente mais valia e retorno evidente. No limite, mesmo que uma empresa não venda, o que tem a perder? Nada, pois o investimento de entrada é nulo e os benefícios/vantagens para a marca que obtêm exposição e contactos grátis são evidentes.


3 - O aumento do comércio electrónico e do uso da Internet vai beneficiar principalmente as empresas grandes (e incluímos aqui as grandes nacionais e internacionais, mas também as grandes à escala do distrito, por exemplo) ou há dinheiro para ser ganho por individuais, com blogues, sites pequenos, etc?

R: Não há dinheiro em Portugal para apoiar projectos baseados no Comércio Electrónico, pois os projectos web, à luz do QREN, não são elegíveis, o que é no mínimo um escândalo e contradiz todas as directivas europeias e do Tratado de Lisboa e até declarações dos nossos governantes. A legislação tal como está, considera os projectos de comércio electrónico nada inovadores, uma adaptação, de origem imitativa, aconteceu isso com o nosso projecto que foi pura e simplesmente recusado o apoio pelo Iapmei! Este projecto simplesmente é o maior projecto nacional de comércio electrónico actualmente a decorrer, não estranhamos portanto que as empresas portuguesas não tenham uma filosofia de negócios para a internet e portanto é natural que sintam imensa dificuldade em vender online. No tocante às grandes mamrcas, sim, calaramente beneficiam muito mais com as vendas via internet, pelo reconhecimento que os consumidores online lhe associam psicologicamente, o que automaticamente gera confiança nas pessoas no momento da decisão de compra online. Uma marca nova, que seja desconhecida tem um longo e dispendioso caminho a percorrer em comunicação Web para obter o sucesso online, que, engane-se só em raros casos, é imediato e que nem podem ser considerados pois são a minoria e não estão ao alcance de todos. Na internet o retorno do investimento é de médio e longo prazo. Ao julgarem que o sucesso é imediato, muitos empresários desistem ao fim de um ano ou dois e deixam mesmo de actualizar o seu site, quando o que os consumidores visitam a página e esta está constantemente igual, deixam de a visitar. É frequente ouvir " o site está pronto!" ora um site pronto é um site morto, sem visitas… logo não espere gerar dinheiro com um site assim. Os cibernautas são um publico extremamente exigente. É preciso "dar algo" em troca de um registo grátis, acrescentar valor. Um site é como um bebé… nasceu e vai ter de crescer, e, para crescer e se afirmar tem de ser alimentado.
Facilmente esquecemos que a web é uma transposição do mundo real, por isso quando decidimos passar o cartão de crédito num site online, fazemo-lo com a confiança que depositamos numa marca conhecida. A comunicação Web não é exclusivamente investir na internet, é um misto de aposta nos meios tradicionais e nos meios Web onde o Google se destaca claramente pela qualidade de resultados apresentados. Mas, o importante deve ser, colocar-me cada vez mais no papel do cibernauta, conseguir pensar como as pessoas procuram, antever tendências e chegar lá antes de todos os outros. Por isso, para muitos, aparecer nas pesquisas do google tornou-se numa guerra virtual onde a luta pela optimização e posicionamento na 1º página das pesquisas se tornou a mãe de todas as prioridades na presença online.

4-De um modo geral, parece-me que a internet é rentável, por enquanto, para uma pequena minoria. Mesmo redes como o you tube ainda não são lucrativas. É assim? Quando vai mudar?

R: A internet é rentável; O problema é a politica com que se vai para a internet fazer negócios. O maior erro dos empresários é não ter uma política para este mercado; julgar que o comércio electrónico é retorno e lucro imediato ou que o sucesso na internet depende da tecnologia são os maiores erros! O comércio electrónico é uma FILOSOFIA! Esta, deve ser assumida e adoptada por todos na empresa! Se o tratarmos como um "novo País" para o qual vamos entrar e passar a exportar, então temos de ter uma estratégia de negócio, agir e pensar como os "naturais" desse país, é preciso adaptar-me às regras e à linguagem desse "novo país", ora isso, exige dedicação, tempo e dinheiro, o que falta pois, é atitude para os negócios online, pois quem tem negócios de sucesso online fê-lo com atitude. Na região de Leiria existem excelentes empresas com um potencial de vendas online extraordinário que sobretudo não acreditam ou deixaram de acreditar neste mercado, logo a aposta resume-se a um site meramente institucional ou à transposição de um catálogo.