quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Comercio electrónico entre países ainda distante

Segundo um relatório hoje divulgado pela Comissão Europeia, 60% das tentativas de compra falham quando envolvem cliente e fornecedor de países diferentes. Em Portugal, a percentagem de compras online frustradas é um pouco mais baixa, ronda os 58%. Mas são os portugueses os que mais ganham em tentar comprar lá fora.Estes dados resultam de um exercício promovido por Bruxelas, em que clientes fictícios em toda a UE procuraram adquirir uma lista de 100 produtos – máquinas fotográficas, CDs, livros, roupas – num site além-fronteiras. Segundo o comunicado hoje divulgado pela Comissão, foram processadas mais de 11 mil encomendas-teste e destas 60% não puderam ser concluídas. Os motivos mais recorrentes prendem-se com o facto de comerciante não fazer entregas no País em que tinha sido feita a encomenda ou não oferecer meios adequados de pagamento além-fronteiras. Letónia, Bélgica, Roménia e Bulgária são os países onde os consumidores encontram mais dificuldades em comprar “online” além­ fronteiras. Áustria e Espanha são, entre os 27 Estados-membros, os países onde as coisas correm melhor, mas, ainda assim, mais de 45% das encomendas nunca chegam a ser concluídas. Em Portugal, a taxa de insucesso ronda os 58%. E é pena, porque, segundo a Comissão Europeia, são precisamente os consumidores portugueses os que têm potencialmente mais a ganhar com comprar lá fora. Em quase 85% dos casos, o mesmo produto encontra-se num outro Estado-membro a um preço mais baixo do que o mais competitivo encontrado no mercado doméstico. E em 70% dos casos, a diferença de preço é de pelo menos 10%.
FONTE: UE/Jnegocios

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

12 aldrabices de Natal mais usadas pelos hackers


Peditórios on line, cartões electrónicos, um e-mail de um amigo desconhecido, facturas falsas – tudo pode ser usado por um hacker para lançar o golpe.

Um estudo da McAfee identificou as 12 armadilhas mais frequentes na Internet e acaba de dar a conhecê-los num comunicado. Tudo a bem de um comércio electrónico seguro, lembra a companhia de segurança electrónica.



Eis as 12 maiores ciberameaças:


  1. Phishing por caridade:
    Todos os anos, há Organizações Não Governamentais (ONG) que lançam novas campanha de recolha de fundos. Tenha atenção – algumas são verdadeiras, mas muitas também são falsas (tendo por base entidades que não existem ou copiando nomes que já existem). Em vez de clicar no link proposto por um qualquer e-mail opte por visitar um dos ditos sites digitando manualmente o endereço.

  2. As mensagens alegadamente enviadas por bancos:
    Nunca se esqueça que nenhum banco pede dados pessoais por e-mail. Por muito parecidas que sejam com as originais, todas as mensagens que solicitam dados pessoais bancários devem ser consideradas como “piratas”. E não vale a pena tentar perceber como sabem do seu nome e da ligação ao banco X ou Y – afinal, eles sabem o seu endereço de e-mail. Tudo o resto é uma questão de sorte.

  3. Cartões de Natal:
    Toda a gente manda cartões de natal para o e-mail, mas poucos insistem numa visita a um determinado link com vários erros ortográficos à mistura. Já sabe – cartões de Natal só dos amigos que conhece.

  4. Facturas Falsas:
    Como toda a gente anda às compras, há quem resolva antecipar-se e envie logo uma factura de um qualquer produto e/ou serviço. Os (as) mais ingénuos (as) podem julgar que se trata da entrega do presente que a(o) namorada(o) encomendou, mas na verdade, é só um pirata que quer obter os números pessoais de acesso à conta bancária. Ou melhor, em vez de dar um presente, o cibercriminoso está a tratar do seu próprio presente.

  5. Amigos há muitos!:
    Esqueça aquelas amizades antigas que costumam chegar com o advento natalício – muitas têm, para não variar, links que direccionam o leitor para uma alegada rede social, mas apenas servem para descarregar ficheiros maliciosos, que permitem tomar conta da máquina. Já sabe: apague as mensagens dos velhos amigos que, na verdade, não conhece – sim, mesmo que digam ter um colecção de fotos inéditas da festa de final de curso no dormitório feminino.

  6. Não há prendas (nem software) grátis:
    Já sabemos que adora screensavers, ecrãs, músicas e toques com motivos natalícios, mas tenha cuidado – boa parte do que encontra num motor de busca, apenas serve para disseminar códigos maliciosos. Tenha em conta a análise do site efectuada pelo seu “anti-vírus”

  7. Piratas dos ares:
    Tenha cuidado com as redes sem fios públicas: estes pontos de acesso podem ser usados por piratas para levar a cabo uma intrusão. A criação de falsos pontos de acesso no protocolo Wi-Fi é outro must dos piratas de hoje.

  8. Seja criativo com a password:
    Continua a usar o nome da sua namorada como senha? Das duas uma: ou muda de namorada ou muda de password – o importante é que mude regularmente de senha e aplique variáveis conforme o site ou o portal. E isto porque a utilização de uma única password facilita em muito a vida dos cibercriminosos.

  9. Cuidado com os leilões: Com o Natal aumenta a oferta e a procura nos leilões virtuais. A McAfee lembra que também as tentativas de burla aumentam nestes espaços.

  10. Mensagens electrónicas com o Natal por tema:
    Bom, se já não acredita no Pai Natal, porque insiste em abrir e-mails e ficheiros enviados por desconhecidos?

  11. Roubo de identidade:
    Verifique os níveis de segurança dos sites onde faz compras. Pode ser que estes endereços não tenham más intenções, mas é importante saber se as respectivas bases de dados e sistemas de transacções não estão vulneráveis a ataques de piratas.

  12. Roubo de Portátil:
    para muitos burlões é mais fácil roubar um portátil do que programar um código malicioso. Certifique-se de que o seu portátil tem sistemas de protecção para os casos mais tristes.

Mestrado em Comércio Electrónico em Portugal

ESTGOH avança para mestrado e mantém lugares abertos nas licenciaturas

A ESTGOH prepara-se para pôr em marcha o mestrado em Comércio Electrónico. As inscrições estão abertas até 16 de Outubro. Depois de ter iniciado o ano lectivo com mais uma licenciatura – Gestão Integrada em Qualidade, Ambiente e Segurança – a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH), em parceria com a Escola Superior de Educação de Coimbra, começa também a marcar pontos no domínio dos mestrados.
Com duas graduações aprovadas no passado mês de Agosto, a ESTGOH prepara-se para avançar com o mestrado em Comércio Electrónico, para o qual as inscrições estão abertas até à próxima sexta-feira, 16 de Outubro.
A nova resposta da ESTGOH dirige-se a licenciados com formação de base em Informática, visando atingir recém-diplomados e profissionais com necessidades de aquisição, reciclagem e aprofundamento de conhecimentos nesta área.
De acordo com a ESTGOH, o Mestrado em Comércio Electrónico visa a qualificação de técnicos de nível superior, que pretendam trabalhar na implementação e desenvolvimento de aplicações de Comércio Electrónico, dotados de competências científicas, técnicas e profissionais em duas áreas distintas, mas complementares: a Engenharia Informática e as Ciências da Gestão.
O futuro graduado será um profissional que possuirá fortes conhecimentos de informática, nomeadamente no desenvolvimento de aplicações web, e, em simultâneo, dominará áreas essenciais da gestão.
A ESTGOH sublinha o facto de esta graduação ser praticamente inexistente em Portugal – “o que é preocupante face à importância crescente das transacções online”, refere em comunicado – e destaca a mais valia do mestrado que reúne “sinergias” de duas unidades do IPC
ESTGOH termina 2ª fase com ocupação de 41,7 por cento

mais informação em: http://www.estgoh.ipc.pt/portal/portal/portal_no4/mestrados/mce

Plano de estudos
Faça o download do plano curricular aqui


Fonte: Correio da Beira Serra e ESTGOH