Segundo um relatório hoje divulgado pela Comissão Europeia, 60% das tentativas de compra falham quando envolvem cliente e fornecedor de países diferentes. Em Portugal, a percentagem de compras online frustradas é um pouco mais baixa, ronda os 58%. Mas são os portugueses os que mais ganham em tentar comprar lá fora.Estes dados resultam de um exercício promovido por Bruxelas, em que clientes fictícios em toda a UE procuraram adquirir uma lista de 100 produtos – máquinas fotográficas, CDs, livros, roupas – num site além-fronteiras. Segundo o comunicado hoje divulgado pela Comissão, foram processadas mais de 11 mil encomendas-teste e destas 60% não puderam ser concluídas. Os motivos mais recorrentes prendem-se com o facto de comerciante não fazer entregas no País em que tinha sido feita a encomenda ou não oferecer meios adequados de pagamento além-fronteiras. Letónia, Bélgica, Roménia e Bulgária são os países onde os consumidores encontram mais dificuldades em comprar “online” além fronteiras. Áustria e Espanha são, entre os 27 Estados-membros, os países onde as coisas correm melhor, mas, ainda assim, mais de 45% das encomendas nunca chegam a ser concluídas. Em Portugal, a taxa de insucesso ronda os 58%. E é pena, porque, segundo a Comissão Europeia, são precisamente os consumidores portugueses os que têm potencialmente mais a ganhar com comprar lá fora. Em quase 85% dos casos, o mesmo produto encontra-se num outro Estado-membro a um preço mais baixo do que o mais competitivo encontrado no mercado doméstico. E em 70% dos casos, a diferença de preço é de pelo menos 10%.
FONTE: UE/Jnegocios
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